Como o estresse afeta nosso corpo?
O estresse é a resposta instintiva de defesa do nosso corpo sobre situações que o nosso cérebro interpreta como; ameaçadoras ou perigosas.. Mas afinal, como o estresse funciona e como ele nos afeta?
É o que veremos agora.
O estresse libera vários tipos de hormônios no corpo para prepará-lo para a sua defesa e proteção. Quando o perigo passa, a superprodução de hormônios é interrompida no corpo e tudo volta ao normal.
Vivemos várias situações que o cérebro interpreta como ameaçadoras em nosso dia a dia. Uma discussão com o chefe, o namorado ou os filhos basta para o cérebro entender como ameaça e ativar todo o circuito de estresse.
Quais são as reações que acontecem em cada órgão do nosso corpo em estresse?
Cérebro: o hipotálamo e a hipófise comandam o estresse no corpo. O hipotálamo reconhece a informação emocional do ambiente e manda para a hipófise, que estimula as glândulas suprarrenais. Esta libera vários hormônios, sendo um deles a endorfina, que é um analgésico muito potente. Por causa dela, numa luta de boxe, o lutador não sente cortes ou ossos fraturados. Mas a sua alta quantidade no corpo agrava enxaqueca, dores nas costas e dores de artrite.
Glândulas suprarrenais: liberam cortisol e adrenalina. O cortisol age como anti-inflamatório e o seu excesso destrói a resistência do corpo às infecções. A adrenalina prepara o organismo para grandes esforços físicos. Aumenta o ritmo cardíaco, a tensão arterial e o nível de açúcar no sangue. Minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema intestinal e maximiza o fluxo para os músculos nas pernas e nos braços.
Coração: o aumento do batimento cardíaco gera bombeamento de mais sangue e oxigênio para músculos e pulmões. O sangue circulando mais rápido melhora a atividade muscular esquelética e cerebral, facilitando a ação e o movimento. Em excesso, pode causar pressão alta (hipertensão), derrame e ataques cardíacos.
Respiração: o aumento do suprimento de ar faz as narinas se abrirem e todas as passagens de ar dos pulmões se dilatarem, favorecendo a captação de mais oxigênio. A respiração fica mais rápida e ofegante. Em excesso, pode causar pânico, fobias, etc.
Glândulas do aparelho digestor: pâncreas – o aumento de açúcar no sangue fornece energia “de curta distância”. A insulina reduz a glicose no sangue. A produção ineficiente de insulina pode gerar diabetes; fígado – quando a glicose se esgota, o colesterol passa a fornecer energia para os músculos. Principalmente o oriundo do fígado, que fornece energia de “longa distância”. Em excesso, provoca doenças cardiovasculares.
Tireóide: os hormônios da tireóide aceleram o metabolismo do corpo que, com isso, queima mais depressa seu combustível e fornece energia adicional para a fuga. O excesso desse hormônio causa intolerância ao calor, tremedeira, perda de peso, insônia, exaustão ou esgotamento.
Hormônios sexuais: há redução da testosterona e progesterona. Isso afeta a fertilidade e a libido. No homem, causa a ejaculação precoce e, na mulher, dificuldade para atingir o orgasmo.
Sentidos: intensificação total. A pupila se dilata e proporciona uma visão noturna e periférica melhor. A audição, o paladar e o olfato se aguçam. Em excesso, percebem-se menos os detalhes, gostos, cheiros, etc.
Pele: a pele se arrepia e o eriçamento dos pelos acentua o tato. A pessoa transpira mais e resfria os músculos superaquecidos. Pode acontecer também palidez amarelada da pele, que é o resultado do desvio do sangue para o coração, músculos e pulmão. Esse desvio reduz a perda de sangue no caso de ferimento.
Fonte: http://www.guiame.com.br/v4/101597-1702-Estresse-como-ele-afeta-o-seu-corpo-.html
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